Historias Veridicas de Masseria

Era uma vez uma menina caloira (Capuchinho Preto) que vinha de muito muito longe, para estudar. Como qualquer outra pessoa que chega pela primeira vez a nossa pequenina cidade ficou espantada, com as dimensões da mesma, mas a vontade de entrar na vida académica e de conhecer pessoas novas era tão grande, que ela se esqueceu do pormenor da cidade.
Logo que cá chegou criou os seus laços de amizade, alguns deles perduram até hoje, como é o caso da Ruivita Dani, da Cabrita Celulite e da Julinha do Bigode. Mas não só de amizades se alimentou a vida desta menina na nossa cidade, conheceu também um novo amor, com o qual mantém um relacionamento até os dias de hoje. Infelizmente para a nossa amiga os seus primeiros dias cá, não foram tão excitantes como relatamos, a verdade é que nessa altura os caloiros viviam um regime de Absolutismo, onde todos os poderes se concentravam nas mãos dos praxadores da altura, esses mesmo que faziam sofrer os caloiros sem dó nem piedade. Foi ai que a nossa amiga “Capuchinho Preto” começou a viver os seus primeiros dissabores na ESTOG, o maior dos quais seria a dor no coração que sentia ao ver o seu amado “Portista” cortejar inúmeras raparigas enquanto deixava-a de parte. Nesta altura ainda não eram namorados mas o Capuchinho Preto já sentia um enorme fascínio pelo Doutor da Invicta, ao que ele respondia com alguns sorrisos e conversas particulares, tal qual fazia com tantas outras caloiras da altura (isto tudo em segredo para ela como é óbvio).
Passado algum tempo a história teve um desfecho inesperado quando o Doutro da Invicta acabou por render-se aos braços do Capuchinho Preto, deixando todas as outras que costumava cortejar em paz. A causa disto seria a falta de entusiasmo que as outras caloiras nutriam pelas conversas do Doutor, o mesmo é dizer que não queriam saber dele. Isto veio trazer a bonança ao barco de Capuchinho Preto, após passar por tempos de tormenta. Nos meses seguintes viveu-se uma história de amor entre estas duas personagens.
Como qualquer pessoa sabe, nem tudo são rosas nos relacionamentos e apesar de nunca ter havido nenhum caso de adultério o nosso amigo Doutor da Invicta andava por ai a gabar-se da sua relação afirmando que era ele que “mandava lá em casa” e que não precisará de muito argumentos para conseguir o que quisesse da nossa amiga Capuchinho Preto. Esta história foi confirmada quando o Doutor da Invicta durante do leilão da sua namorada gabou-se para um dos nossos colaboradores, que perguntará se ele não ia comprar a sua actual namorada? Ao que ele respondeu categoricamente “Para quê comprar o que tenho de borla?”. Este é um dos exemplos mais flagrantes da confiança deste nosso amigo. Como é óbvio a Capuchinho Preto continua até hoje vivendo da ignorância, desconhecendo estas afirmações.
A nossa amiga Capuchinho Preto agora que o seu namorado saiu da escola, tem tomado o seu lugar como Doutor/a implacável, gritando com os caloiros deste ano e humilhando-os. A verdade é que esta não chega aos calcanhares de o seu namorado, que em tempos praxará e aterrorizava os caloiros. Contudo resta-nos dar uma palavra de incentivo a nossa Capuchinho Preto para que não desista, que os caloiros têm muito respeito por ela (ahah).

PS. Como tínhamos avisado anteriormente iria sair uma crónica a cerca desta rapariga, ela não acreditou e agora tem aqui a prova de como nós nunca menti-mos. Os mais sinceros cumprimentos para a nossa amiga.